XXIII Congresso da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea
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23 de agosto de 2019O linfoma é um câncer do sistema linfático, que é responsável pela defesa do organismo. Ele ocorre quando uma célula do sistema linfático se torna doente e dissemina-se descontroladamente pelo organismo. Essas células deveriam nos proteger contra vírus, bactérias, fungos, dentre outros parasitas, mas acabam transformando-se em células malignas.
Os linfomas dividem-se em linfoma de Hodgkin e Não Hodgkin. O primeiro acomete de 10% a 20% das pessoas, geralmente crianças e adultos jovens, ele é mais comum no sexo masculino. A doença pode surgir em qualquer parte do corpo. Já o linfoma não hodgkin acomete cerca de 60% das crianças entre cinco e quinze anos, também atingindo homens e mulheres na fase adulta.
Existem, atualmente, diversas formas de tratamento. Os mais convencionais são a quimioterapia, em alguns casos radioterapia e o transplante de medula óssea. Mas existem outras terapêuticas que atingem diretamente as células cancerosas sem alcançar as células sadias. Esse tipo de tratamento acaba sendo mais produtivo e traz menos efeitos colaterais aos pacientes. Os tratamentos incluem a imunoterapia com anticorpos monoclonais e mais recentemente a utilização de moléculas alvo, terapias celulares específicas que agem dentro das células.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer estima-se que se tenha 10 mil casos novos da doença por ano. Mas ela tem grandes chances de ser curada quando diagnosticada precocemente. É preciso que as pessoas estejam atentas ao seu corpo, pois o linfoma pode vir acompanhado de febre, perda de peso e coceira persistente, tais sintomas podem também ser comuns a outros tipos de doenças. Esta patologia pode começar em qualquer lugar do corpo que existam células linfáticas, mas é mais comum aparecer em nódulos do pescoço, axilas e região da virilha.